Eu quero deixar aqui bem claro que, quer eu quer o gato, somos fãs incondicionais do programa 5 para a meia-noite. Lá em casa não se vê mais nenhum outro na televisão. Só para que conste, an [cof, cof, cof.]. Dizer também que a Marianne acabou de ganhar uma babysiter, com animal doméstico incluído, para o resto da vida dela. E eu gosto de gente assim, pá. Gente que chega aqui e: olá estás boa, olha é só para te dizer que conheço pessoa tal e que já falei com ela e que pessoa tal ficou interessada em divulgar o teu sonho, mas de permeio vou pensando noutras coisas e pelo caminho carreguei ali no botão do donate. Gente muito à frente, esta que por aqui passa e nos acarinha, nos emociona, muito à frente mesmo. E a mulher ainda por cima escreve bem que se farta.

Um computador, uma ligação à Internet, cinco contactos e dois minutos de boa vontade. Tão simples quanto isto. Ou seja vamos imaginar que por aqui passam assim trinta pessoas todas queridas e inteligentes e essas coisas todas. Ora 30 x 5 = 150. Cento e cinquenta pessoas é assim um número bonito, certo.

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E não me venham cá com a conversa do oh pá eu até te ajudava mas eu vivo na Patagónia e aqui ninguém vai querer ficar com o teu enxoval. Não interessa pessoas, não interessa. Quem vos disse que o meu mecenas não está neste exacto momento na Patagónia a acender charutos cubanos com notas de 100 dólares e a pensar olha que sonho bonito, este que a Maria tem. Tanta gente no Brasil, milhões pá, na China, no Japão, tanta gente a querer a ajudar-nos só que ainda não sabe. Faz sentido ou nem por isso.

Este projecto do Take us to Bruges já conta para aí com a amizade de duas mil e tal pessoas no FB, pessoas todas queridas e giras e inteligentes e essas coisas todas. Se àquelas juntarmos as que passam por aqui, igualmente queridas e giras e inteligentes e essas coisas todas, estou capaz de dizer que andam por aí três mil almas amigadas connosco. Ora, ter amigos é bom, toda a gente sabe. Mas do que eu precisava mesmo era de ideias, sugestões, planos de acção, assim a atirar para o tchanann, do tipo se eu estivesse no lugar da Maria eu fazia isto e mais aquilo e de seguida o outro. Assim em grande, pá, estão a ver.
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Por isso mesmo people que se amigou connosco é fazer o favor de pôr essa imaginação a funcionar. Ah e não pensem que é chegar aqui, botar o belo do palpite e abalar. No way. Quem tiver boas ideias [mas daquelas mesmo boas] ganha lugar cativo no banco dos embaixadores. Agora, pessoas, ide com o Senhor e quando estiverem na praia, esparramados ao sol e já cansados do jogo da sueca, pensem em mim e depois venham cá contar. Sempre quero ver essa dinâmica cerebral. E quero milagres, pá, milagres, prodígios e maravilhas a acontecer na minha vida só por causa de vós, só porque vós sois comigo e com o gato.

Perante a impossibilidade física de responder a todos os comentários [The almighty Lord fez-me perfeitinha e jeitosinha e apenas com duas mãos de rainha] bem como face à recusa do gato em fazer o que quer que seja em prol deste projecto que vá para além do comer que nem uma mula, dormir que nem um cão e esbanjar charme, venho aqui agradecer a todas as pessoas do bem que tão carinhosamente comentam, enviam e-mails, colocaram a barra catita, apresentam ideias fantásticas para este mega dream seguir em frente, escrevem cartas e falam de nós, pessoas todas querida, pá, que nos divulgam pelo mundo inteiro. Quanto aos outros, aos que me vaticinam uma boca desdentada e umas mamas pelo joelho, também. Cá beijito para todos. Love you, pá, Love you all porque eu hoje acordei assim, cheia de amor para dar e numa de muita paz. E livros, também tenho livros para vender.