17
Jul10
Dear Marta
Maria
Anónimo disse...
Questão: Se nunca conseguir amealhar a quantia que necessita, irá devolver o dinheiro que poderá vir deste esforço alheio?
Acompanho o seu blog e esta iniciativa, no entanto acho ingenuidade de quem a ajuda sem ser na compra dos seus bens pessoais...
Áparte isso, tem aqui um bom blog.
Marta
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Respondendo à questão que coloca, “não conseguir” não é expressão que conheça ou que faça parte do meu dicionário. Eu vou estudar um ano em Bruges, no Colégio da Europa, nem que para isso tenha que vender a casa onde vivo. Isto não é sequer negociável, compreende Marta. A questão reside em saber se terei já condições para me inscrever no ano lectivo de 2011/2012 ou se este é processo para levar mais um ano.
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Independentemente de ver ou não aprovada a candidatura à bolsa de estudos por parte do MNE, independentemente de conseguir ou não recolher a verba necessária com a venda das minhas coisas, não hesitarei colocar o apartamento à venda. Acresce o facto de, quando tudo isto começou, ter sido aberta uma conta bancária para o efeito, conta essa onde é creditado o produto das vendas feitas, pelo que se a um dado momento houver quem se tenha arrependido de adquirir o que quer que seja, pode sempre entrar em contacto comigo e haver lugar à devolução do artigo e reembolso do montante dispendido.
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Quanto à ingenuidade alheia a que se refere, há-de convir que não temos seguramente o mesmo entendimento. Ingenuidade é alguém considerar que pode almejar o que quer que seja na vida sem contar com a ajuda dos demais. Presunção, o recusar dessa mesma ajuda quando dela se precisa. Como vê, temos conceitos diferentes.
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À parte disto, espero que a Marta tenha uma boa vida.
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Maria
